Mulher está em destaque na imagem checando seu tablet e sorrindo. Ao fundo executivos fazem uma reunião.

People Analytics: saiba como desenvolver um RH estratégico!

Realizar a gestão de pessoas de maneira eficiente pode ser um verdadeiro desafio para muitas empresas. Mesmo com a grande variedade de ferramentas disponíveis para isso, elas, muitas vezes, sentem falta de dados mais precisos que permitam uma avaliação mais profunda. É aí que o People Analytics entra como alternativa usada em grandes empresas.

O People Analytics é a coleta, organização e análise de dados sobre comportamento, que pretende antecipar tendências e produtividade, ajudando na formação de equipes, distribuição de tarefas e desenvolvimento do ativo mais importante de uma organização: as pessoas.

Com base nesses dados, são tomadas decisões sobre diversos aspectos da empresa, como aumento de produtividade, neutralização de riscos, organização de pessoas e gestão de equipe.

O trabalho do gestor de pessoas não é dispensado; as informações obtidas permitem o desenvolvimento de um RH estratégico, favorecendo decisões mais acertadas nas contratações, demissões e promoções internas.

Como o People Analytics surgiu?

O Google foi responsável pelo desenvolvimento dessa tecnologia, que no começo tinha como foco principal aumentar a eficiência da equipe responsável por recrutamento. O Analytics era usado para prever os candidatos mais viáveis naquele processo seletivo.

Depois disso, o Analytics passou a ser usado para medir o engajamento dos funcionários, na tentativa de entender o que provoca a retenção, já que os contratados pelo Google são frequentemente procurados por outras empresas. O People Analytics passou a exercer papel importante para evitar o turnover.

Como funciona?

O People Analytics funciona em basicamente quatro etapas:

  1. Coleta: nessa primeira fase é realizada a coleta de dados relacionados ao aspecto que se deseja avaliar.
  2. Cálculo: nessa etapa são elaborados relatórios dos dados obtidos para possibilitar comparações.
  3. Análise: os dados são comparados, estudados e relacionados de acordo com as métricas especificadas anteriormente. Em outras palavras, é nessa etapa que todos os dados coletados são avaliados tendo como base os objetivos da pesquisa.
  4. Modelagem: essa é a última etapa, em que o cruzamento de dados é relacionado com causa e efeito. Ou seja, aí os resultados da análise são endereçados e dão origem aos planejamentos de curto, médio e longo prazo.

Como usar o People Analytics no RH?

Uma experiência realizada na Universidade de Harvard mostrou que o uso de dados é mais confiável em um processo de recrutamento do que o julgamento humano.

Informações como mudanças frequentes de emprego podem influenciar negativamente uma contratação. O People Analytics ignora essa informação, levando em conta dados sobre produtividade e desempenho, resultando em contratações mais acertadas.

Atualmente, predomina o uso de dados obtidos digitalmente, como e-mails, histórico de navegação e linguagem adotada nas redes sociais. Esses dados também podem ser induzidos com a ajuda de jogos que estimam a paciência e a habilidade da pessoa avaliada.

A tecnologia está sendo usada em empresas para prever e diminuir o turnover (com base nas informações sobre absenteísmo, remuneração e treinamentos), processos de recrutamento e avaliação de clima organizacional.

E você, o que acha dessa nova tecnologia? Já pensou em usar o People Analytics no RH da sua empresa? Deixe o seu comentário!

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